segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Reflexão Sobre as Organizações e seus Brinquedos e Ursinhos de Pelúcia.

Uma das prisões psíquicas citadas no capítulo 7 do livro Imagens da Organização – Gareth Morgan, é a das Bonecas e Ursinhos e Pelúcia, que ocorrem com grande frequência em muitas organizações, podendo ser apresentado como exemplo o ponto comercial onde a empresa está instalada, que já não é mas atrativo, ou um modelo de produção que se tornou obsoleto, ou até algum funcionário que possui um relacionamento muito próximo com a corporação, porém não vem mostrando resultados satisfatórios dentro da empresa estes são exemplos claros, e que vemos muito no nosso cotidiano, no qual afetam de forma negativa milhares de empresas em todo o mundo


Podemos dar exemplos reais e famosos de empresas que faliram por estes motivos, como por exemplo a empresa Kodak, que já foi símbolo do capitalismo norte-americano, criada por George Eastman, inventor do filme fotográfico. O primeiro produto da Kodak nos Estados Unidos foi a câmara Brownie, lançada em todo o mundo, a um dólar, em 1900.

Infelizmente o grande “apego” as câmeras de filme a qual era líder de mercado, não fez ela “abrir os olhos” para a nova tecnologia das câmeras digitais, que vinha chegando a todo vapor, a demora da transição da câmera de filme para a câmara digital, forçou a empresa declarar sua falência.
Neste exemplo fica óbvio a questão que as antigas câmeras de filmes fotográficos, era como apresentado no livro o seu “ursinho de pelúcia” e este apego levou lamentavelmente a sua falência.

Bem, o que devemos refletir agora quais técnicas poderiam serem adotadas e colocadas em prática para que este tipo de prisão psíquica, não aconteça?

No meu ponto de vista, precisamos primeiramente auto reconhecer que apegamos de fato a certo objeto, e que ele se tornou nosso “brinquedo preferido” no caso de uma organização isso poderá ser o local onde ela está instalado, que já não suporta fisicamente a empresa, ou a tecnologia, a qual usa já está obsoleta (que foi o caso da Kodak), ou até o funcionário que trabalha na empresa, no qual já não possui uma produtividade adequada, mas por questões de um relacionamento próximo com o colaborador, ficam com dó de dispensar o mesmo.

Depois do reconhecimento da existência deste apego emocional, e necessário fazer uma reflexão sobre o problema, fazendo-se algumas perguntas a respeito da situação e assim com as respostas adquiridas neste processo, obter resultados que levam a solução deste problema, e assim não provocando prejuízos e em casos mais extremos a falência da organização.


                                                                            
                                                                                       
                                                                                           Postado por Grupo Thinking in Management

Video:Influências culturais no Brasil


Aluno de intercâmbio da UFU fala sobre suas vivências e percepções culturais


4º Vídeo da equipe Insights Cotidianos (Amanda Rezende Rodrigues, Cláudio Juneo R. Silva, Daiane Alice Pereira Araujo, Paula Crystina de Souza, Pricila Maria Tavares).

Planos e tristes realidades no trabalho

Desde muito jovens somos “convencidos” do que devemos realizar em nossas vidas, crescer, ter responsabilidades, ter um emprego, uma família, e um dia se aposentar. Fatos que acontecem de uma forma muito natural com nossos vizinhos, pais, familiares, e até mesmo com aquele mero conhecido, que um dia por mera coincidência, destinos se cruzam.
Ao ver ele passando sagradamente no mesmo horário em nossa rua para ir trabalhar, e novamente após um longo tempo ele é visto ao acaso, muito feliz e sua primeira notícia é de que se aposentou na mesma empresa em que trabalhou durante toda sua vida. Onde ele realizou planos, com seu pequeno salário, tentou educar ao máximo seus filhos, pagar cursos, lazer sempre que possível, e com o único objetivo de fazer com que eles tivessem uma vida mais fácil do que aquela até então vivida pelo patriarca.
Uma crônica muita comum  em nosso cotidiano, comum até demais para imaginarmos outras situações em que ela ocorre, ou até mesmo um outro final, qual seria a sensação do trabalhador que dedicou grande parte de sua vida, e próximo de sua aposentadoria ele é demitido sumariamente sem nenhuma justificativa? Teria ele um plano de contingência? Após tantos prêmios recebidos como o melhor em produção, seria um demitido? Muitas vezes sem mesmo poder voltar ao seu local de trabalho para se despedir de seus colegas, ou quem sabe acompanhado de um funcionário do recursos humanos, com a nítida desconfiança de alguma sabotagem, a arte da escrita não possui a perfeição de simular sensações, triste realidade, assim apenas imaginamos o que este trabalhador sente.
Cada vez mais organizações descartam funcionários com as mais variadas características; alto escalão, executivos de áreas estratégicas, funcionário que fez ali uma brilhante carreira, um grande entregador de resultados, ou até mesmo aquele gestor que sempre confiamos e acreditamos, e seus subordinamos claramente pensarão; e agora em quem podemos confiar? Qual o sentido de trabalhar nesta empresa se tudo é tão incerto e dinâmico? Perguntas que não somente questionam no silêncio, mas que realizam grandes transformações no dia a dia daquela organização.
De fato, comportamentos tão repentinos não deveriam assustar a nenhum cidadão que vive na modernidade, onde grandes empresas possuem o controle de muita das coisas que precisamos, porque não controlar também nosso trabalho? Vivemos em um Estado democrático, onde opiniões devem ser respeitadas, e são até mesmo garantidas por nossa carta magna, sobretudo garantir a propriedade privada aos seus cidadãos. Sendo a organização a maior amostra de propriedade privada que temos ao nosso redor, onde pessoas de maior poder, detentoras de recurso criam meios de produzir algo, para assim multiplicar mais suas riquezas, elas também tem seu livre arbítrio. Mas livre poder de escolha que deveriam exercer com maior responsabilidade perante seus trabalhadores, e a sociedade também como um tudo, pois por trás de um trabalhador há uma família, que interage com uma comunidade, chegando a uma sociedade, e ao aclamado país que vivemos. Uma decisão a ser tomada exerce profundas mudanças em indivíduos, voltando a própria organização pela sociedade.
Um trabalhador que desempenha sua atividade realizando o resultado esperado, minimamente tem um compromisso diário, de estar ali naquele lugar com o objetivo de produzir, e na forma mais onerosa ele deixa sua família em casa, é exposto a riscos inerentes a qualquer trabalho, desde o momento em que ele sai de casa, e poucas são as horas em que ele consegue realmente não se lembrar do trabalho, estando em casa ou muito longe dali. Superficialmente percebe-se o quanto o trabalho envolve o homem, o retira de outros lugares, desvia seus objetivos, criam outros, realmente transforma o indivíduo. Não o dignificando, mas sim expondo e frustrando suas maiores fragilidades como humano, a exemplo a frustração que todo aquele que trabalha sente ao ser enganado pela organização que é o seu empregador. Muitas ainda o enganam novamente, fazendo com que ele aceite expressivos valores financeiros a troco de sua demissão, os famosos: “planos de demissão voluntária”, quem será o próximo voluntário?

Basta que lembremos o objetivo das organizações, são criadas para primeiramente defender aos indivíduos que dela fazem parte ou a objetivos muito bem explícitos em suas missões, sempre maximizando seu valor como organização?

Grupo : Ana Clara, Angélica, Anilto, Diego, Gabriel, Samara, Virgillio


Uma breve vídeo aula sobre as Relações de Poder

Grupo Adm-Id: Ana Carolina, Matheus Oliveira e Stefany

O Possível Fim das Abelhas


As abelhas são insetos que polinizam 70% da colheita que alimenta e veste os seres humanos, além disso, fornece mel, própolis, geleia real e até o seu veneno é utilizado como remédio para algumas doenças, como por exemplo, a artrite. Passamos por um problema atualmente que pode parecer simples, mas é muito mais complexo do que imaginamos: o possível fim das abelhas. Poderíamos pensar que a ausência das abelhas não nos afetaria em nada, mas isso é um imenso engano. Se pararmos para avaliar, a ausência das abelhas torna-se devastadora na vida dos seres humanos. Ainda não se sabe qual o real motivo da diminuição das abelhas, mas sabe-se quais são as consequências caso elas não existam mais. Uma hipótese para o acarretamento da diminuição das abelhas é o efeito estufa, o planeta está em constante mudança climática, fato que pode extinguir alguns seres vivos.

Outra hipótese para a morte das abelhas é o uso de pesticidas nas plantas, que mesmo sendo utilizados dentro dos níveis permitidos, pode causar o enfraquecimento das abelhas e torná-las vulneráveis a doenças. Foi cogitado também, que elas podem estar morrendo de fome, já que há um crescimento grande de plantações, as quais as plantas fornecem pouca quantidade de pólen. Dentre essas, existem várias outras opiniões sobre a causa da morte das abelhas, mas tudo isso é baseado em hipóteses, já que os cientistas e especialistas ainda não conseguiram descobrir nada concreto.

A diminuição em massa das abelhas iniciou-se na Europa e atingiu também os Estados Unidos, mas o problema pode ser visto em vários países, inclusive no Brasil e isso deve servir como alerta. Com a diminuição da polinização (ato onde as abelhas transportam os gametas masculinos de uma flor para os gametas femininos de outra flor ocasionando a fecundação) a produção de frutos, hortaliças, legumes, verduras, algodão é bastante prejudicada. Além disso, a produção de mel e própolis decresce, afetando alguns setores alimentícios e farmacêuticos. Foram feitas polinizações manuais como tentativa de solucionar o problema que a falta das abelhas pode nos causar, mas o procedimento é considerado inviável, já que é demorado, trabalhoso, o custo é alto e a eficiência não é a mesma.

Pode ser que nos países ricos e desenvolvidos uma máquina que conseguisse fazer a polinização resolveria o problema, mas essa máquina ainda não foi inventada e como provavelmente o custo para utilização de uma máquina dessas seja alto (caso existisse), não resolveria o problema dos países pobres que não teriam como custear algo, que ainda têm hoje de graça e de forma natural. Precisa ser feito algo o mais rápido possível, pois, caso não cheguem a uma solução do problema, não haverá abelhas suficientes para a polinização, o que causará uma grande devastação em nossas plantações. A ausência das abelhas mudaria totalmente a cadeia alimentar, com a falta de flores, frutos e legumes, as aves e os herbívoros, também seriam extintos, consequentemente os carnívoros, logo, os seres humanos. Outro agravante para a situação é que ainda não existem dados concretos sobre o que está causando esta diminuição das abelhas, logo, não chegaram a uma solução para esse grande problema. A luta pela sobrevivência das abelhas torna-se uma luta pela sobrevivência dos seres humanos, já que é irreparável a falta que elas nos fazem.

equipe Insights Cotidianos (Amanda Rezende Rodrigues, Cláudio Juneo R. Silva, Daiane Alice Pereira Araujo, Paula Crystina de Souza, Pricila Maria Tavares). 

O legado humano perpetuado nas organizações


Os seres humanos são os únicos animais que tem consciência de que um dia irá morrer, por isso muitos vivem dentro de um paradoxo entre a transcendência ou imortalidade, e o fato de que nossos corpos irão perecer um dia, se tornando apenas carne em decomposição e futuramente ossos que um dia também desaparecerão. Dentro deste pensamento o homem tenta fazer parte de algo maior e mais perdurável do que ele mesmo, como quando se engaja em determinada cultura, sociedade, comunidade, corporação etc. ele está simplesmente tentando negar a sua existência mortal e findável, juntando-se a determinada organização que é maior do que ele mesmo e pode durar por gerações.
A medida que o indivíduo gasta sua força de trabalho, despendendo tempo em prol de uma organização, transformando ela no centro de seus esforços para ver o resultado em determinado produto, serviço etc. está apenas tentando convencer a si mesmo de que sua vida é real e tem significado. Por isso a questão da sobrevivência da organização é um tema tão relevante no mundo de hoje, porque não se trata apenas de sua continuidade mas sim da transcendência daqueles que dela fazem parte.
O ser humano tende sempre a tornar o que é complexo em algo simples. A própria organização burocrática é um reflexo disto, já que o que a burocracia com todas as suas regras, normas e leis faz é dividir as atividades e funções de cada indivíduo em algo claro e definido. A grande ilusão é que por tornar as coisas mais simples, criando a falsa ideia de conhecimento, controle e poder sobre algo e assim o ser humano cria a imagem de que maior e mais poderoso do que realmente é. Na verdade, se formos analisar a fundo pode-se ver que se conhece e controla muito pouco e que o ser humano é um organismo frágil que pode perecer sem nenhum aviso, morrendo sem deixar nenhum legado.
Algumas pessoas realmente conseguiram deixar seu nome e seu legado, alcançando a necessidade de sobrevivência e foram lembrados pelas gerações futuras pelas suas criações, ideias, habilidades etc. Henry Ford é um grande exemplo disto, tendo ido a falência diversas vezes antes de ter sucesso. Foi um grande inventor chegando a registrar 161 patentes nos Estados Unidos, foi o primeiro a implantar um sistema de produção em série, e popularizou o automóvel introduzindo-o no mercado de massa. É quase impossível não conhecer a sua assinatura, pois ela está estampada no logotipo da Ford Motor Company, empresa que fundou e que é uma das maiores montadoras de automóveis do mundo.
Outros casos de grandes empreendedores que deram seus nomes a marcas que hoje em dia são reconhecidas mundialmente, que foram imortalizados através do tempo, como o caso da gigante da tecnologia HP, que foi fundada pelos colegas da Universidade de Standford Bill Hewlett e Dave Packard. A empresa Alemã de equipamentos desportivos ADIDAS,cujo nome deriva do apelido de seu fundador Adolph“ADI” junto com a as iniciais de seu sobrenome Dassler, “DAS”. A marca de canetas esferográficas mais usadas no mundo e seu fundador Marcel Bich, que apenas suprimiu a letra H. As marcas de roupas Calvin Klein, Ralph Lauren e Tommy Hilfiger também são alguns exemplos de marcas que imortalizaram o nome de seus criadores, entra outras.

O fato é que tais personalidades não deram seus nomes para empresas atoa. Enquanto são feitas atividades que consomem tempo e energia para alcançar metas e objetivos que se tornam prioridade na vida, buscam dar significado a ela, para que transmita alguma informação para as pessoas, tanto no presente quanto para as gerações que ainda estão por vir, porque afinal não é isso que o ser humano sempre fez, dar significado a tudo que conhecemos?


Grupo: Heitor de Aguiar Cogo, Clério Santana, Breno Geron, Gustavo Forapani, Leonardo Silvério e Wagner Barbosa.

As Organizações Vistas como Prisões Psíquicas


A ideia de prisão psíquica foi explorada pela primeira vez no livro “A República”, escrito por Platão, em que através da “Alegoria da Caverna”, foram estabelecidas relações entre aparência, realidade e conhecimento. O texto narra a vida de homens que, desde o nascimento, foram presos a correntes dentro de uma caverna onde a única fonte de luz era uma fogueira que refletia a claridade em uma parede. A luz do fogo iluminava um palco com estátuas, plantas e animais, entretanto, as sombras eram  projetadas na parede, sendo a única imagem que aqueles prisioneiros enxergavam estabelecendo certo medo entre eles já que as sombras pareciam grandes monstros aterrorizantes, quando na verdade não eram. Se estabelecermos um comparativo entre Organizações e Prisões Psíquicas, podemos vislumbrar aspectos inconscientes, afetivos, defensivos, ameaçadores e individuais de cada pessoa que estão entrelaçados com os conscientes e racionais, de forma que os primeiros criam “prisões” que influenciam diretamente nas atividades e direções das organizações.

Os seres humanos tendem a cair em armadilhas criadas por eles mesmos. A metáfora combina a ideia das organizações com fenômenos psíquicos, no sentido de que são processos conscientes e inconscientes que as criam e as mantêm como tais, com a noção de que as pessoas podem, na verdade, tornar-se confinadas ou prisioneiras de imagens, ideias, pensamentos e ações que esses processos acabam por gerar. Assim a cultura organizacional pode influir diretamente no comportamento dos funcionários de maneira inerente colocando-os em uma cela invisível capaz de tanger comportamentos e relações dentro da empresa. A política interna da corporação funciona, portanto como amarras que podem limitar até mesmo o processo criativo do empregado. Neste cenário a organização é a caverna e o cerceamento criativo são as correntes que tornam o trabalho metódico e operacional.


Nesta metáfora de Platão é possível associar o medo das sombras ao comodismo que  mantêm muitos de nós resistentes a esclarecimentos, preferindo permanecer na escuridão a enfrentar os riscos de exposição a um novo mundo que ameaça as antigas crenças bem como o medo de aceitar novos desafios. A figura de uma prisão psíquica não é apenas “culpa” das organizações, muitos funcionários preferem permanecer no anonimato representando uma simplificação imperfeita do mundo construindo também cercas distorcendo ou mascarando a realidade.

Existem vários tipos de prisões psíquicas, o sucesso, a acomodação organizacional, o pensamento de grupo, a repressão e o patriarcado são alguns exemplos. Uma grande empresa pode ser refém do sucesso por se considerar superior, e ignora determinadas situações que podem vir a colocá-la em dificuldade. Muitas empresas vivem experiência similar que culminam no seu declínio.  É importante entender as prisões psíquicas dentro da organização, pois desta forma, a pessoa abre-se ao entendimento e há possibilidade de raciocínio gerando um grau maior de produção, e não se deixando levar pelas ideias, pensamentos ou atitudes alienadas pela própria empresa ou o grupo.


O termo prisão psíquica é muito apropriado porque define a organização como um fenômeno psíquico, ou seja, aquilo que existe na cabeça das pessoas, formado por processos conscientes e inconscientes quanto à criação e à manutenção. Estar enjaulado dentro de uma organização nos faz perder o sentido do espaço e consequentemente paramos no tempo.

equipe Insights Cotidianos (Amanda Rezende Rodrigues, Cláudio Juneo R. Silva, Daiane Alice Pereira Araujo, Paula Crystina de Souza, Pricila Maria Tavares). 

Relações de sexo na organização

https://www.youtube.com/watch?v=40yXXkTsLbg
Assédio Moral e pressões psíquicas: a relação e impactos no trabalho.

Você sabe o que significa assédio moral? Pelo nome, realmente é difícil associar à pratica, porém vivenciamos esse problema, desde o ensino fundamental, quando praticamos ou presenciamos uma pessoa ser alvo de chacota ou piadinhas de mau gosto. Naquela fase, zombar de um colega que tirou nota baixa, ou que tinha um tênis “fora do padrão” de moda da época, ou até criticar o jeito mais reservado de um amigo, era enaltecedor em sua rodinha de amigos, parecia até uma “disputa”, onde quem conseguisse humilhar de forma que o colega se sentisse completamente envergonhado, ganharia um prêmio: a popularidade.
Seria muito legal, se essa prática fosse somente uma “brincadeira” de escola, e que não causasse danos a ninguém, porém na prática, não é isso que acontece. Devido ao capitalismo, estamos submetidos a um ambiente total de individualismo e desvalorização do homem, acabando levando tudo para organização onde trabalhamos. Dessa forma, as pessoas se sentem no direito de ofender um colega de trabalho, pelo simples fato de se sentirem superiores, exclusivamente pelo prazer e principalmente para que através da humilhação, se sintam melhores capacitados em fazer o que é proposto pela organização.
Por definição de Barreto (2003), o assédio moral no trabalho é qualquer conduta abusiva que seja intencional e frequente, e que fira a integridade física ou psíquica de um indivíduo, fazendo com que seu emprego seja ameaçado ou acabe degradando o clima de trabalho. Dessa forma, ele pode se caracterizar por sobrecargas de tarefas, imposição de horários que não sejam justificados, execução de revistas vexatórias, ameaças, insultos, causar o isolamento de um funcionário ou o simples fato de ignorar a presença de um colaborador, deixando, por exemplo, de cumprimentá-lo.  
Uma empresa que têm em seu ambiente, o assédio moral – que praticamente (e infelizmente!), caminham lado a lado -, possuem um ambiente fragilizado, com redução de produtividade, funcionários psicologicamente doentes, acabando com o clima de trabalho, onde as pessoas nem se cumprimentam, e até mesmo um bloqueio em relação à criatividade. Poderíamos citar também o crescimento de profissionais afastados por motivos de doença, se aposentando precocemente, dentre outros.  Mesmo causando tantos efeitos negativos ao ser humano, o assédio moral, diferente do assédio sexual, ainda não é considerado crime.
Temos exemplos de casos que vieram à tona, de empresas que praticavam essas agressões aos seus funcionários. Uma das empresas bem conhecidas, por casos de assédio moral é a rede de supermercados Walmart, que foi condenado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), por submeter seus funcionários à revistas íntimas abusivas quatro vezes ao dia. Segundo reportagem, publicada no site do G1, a rede de supermercados foi indiciada também, depois de várias investigações feitas em quatro anos, por humilhação de seus funcionários, desrespeito em relação à jornada de trabalho dos mesmos e inclusive por não fornecer equipamentos que permitam uma condição adequada de trabalho. Não para por aí, depois de inspeções feitas pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE-AL), descobriram também que a empresa não fornece o mínimo de tempo para almoço, prorrogam a jornada de trabalho por mais de duas horas (que é o permitido por lei), além de não dar o descanso semanal devido aos os funcionários.
É impactante por se tratar de uma empresa grande, mas não é diferente da realidade da maioria das nossas organizações. Isso acontece frequentemente, em várias empresas menores também, até por estar arraigada em nossa cultura, a prática da diferenciação do outro, do individualismo, dentro outros. Cabe ao gestor, ser preparado, de forma a enxergar e antecipar esses problemas, mas principalmente se informar sobre o assunto, até porque não existe empresa que não “viva” o assédio moral. Precisamos nos libertar desse mal, com gestores mais capacitados e que entendam a necessidade de cada ser humano e que principalmente consiga perceber os erros e a prática que ocorre bem debaixo dos nossos olhos. 

Grupo: Daniela Ferreira, Gilberto Júnior, Rafael Henrique,Williane Souza

A Busca Exagerada pelo Poder

 Atualmente podemos observar em nossa sociedade uma busca iminente pelo poder. Vivemos em um ritmo acelerado onde estamos usando às 24 horas do dia para pensar em como solucionar problemas. Durante o dia lidamos com pessoas que nos cobram quase que o tempo todo, situações diferentes a todo o momento e um vasto campo de conexões em nosso cérebro para conseguirmos assimilar cada informação e tomar as devidas atitudes em relação a cada circunstância adversa do dia-a-dia. Porém à noite, que seria o período que deveríamos usar para se descansar não só o corpo físico, mas também a mente, nós a usamos como um período a mais para pensar em solucionar pendências que sobejaram do dia. Esse ritmo constante de atividades em detrimento com a busca iminente por reconhecimento, essa ideia de tentar ser o melhor e estar sempre à frente das outras pessoas, e justamente para exercer influência sobre elas e ser notado como profissional ou quem sabe um líder em qualquer uma das áreas de nossas vidas está acabando por se tornar uma busca perigosa por poder
    Mas como todo esse ritmo, e toda essa correria têm interferido em nossa saúde? Bom, não é difícil responder a essa pergunta se levarmos em conta que por muitas vezes a alimentação é afetada, pois já não fazemos mais todas as refeições diárias, pelo menos as três mais básicas; o café da manhã, o almoço e o jantar. Ao contrário disso abrimos espaço para os “lanchinhos” onde esses muitas vezes não contém pelo menos o mínimo de nutrientes que precisamos para um dia. Podemos destacar também a falta de exercícios físicos que podem vir acompanhado da falta de lazer e o contato harmônico com a família. Além disso, a falta de tempo impede as visitas preciosas aos consultórios médicos, seja para pelo menos fazer exames de rotina e verificar como anda a nossa saúde, isso tem feito com que muitas vezes sejamos pegos de surpresa quando doenças batem a nossa porta de uma forma súbita, o que infelizmente pode não nos dar tempo para trata-las, sem falar dos vícios que podem surgir em decorrência da pressão que esse estilo de vida exerce sobre nós, vícios esses que podem ser tanto alcoólicos como de entorpecentes, ou mesmo aqueles remédios que usados para nos manter alertas, energéticos que tiram a naturalidade que o nosso corpo tem de produzir substâncias para manter o organismo controlado. Uma dessas doenças ou desses maus que mais estamos sujeitos nessa nossa rotina exacerbada talvez seja o estresse e esse em graus mais elevados pode abrir caminho para muitas outras, como problemas no coração, gastrointestinais, doenças psíquicas e quando falamos dessas é imprescindível destacar que doenças como a depressão ligada a transtornos psicológicos são a maior causa dos atendimentos de urgência em hospitais públicos no Brasil, essas, chamadas de doenças do século XXI chegam a afetar mais pessoas por ano do que doenças como câncer e a AIDS.

    Porém a busca exagerada pelo poder parece ser um vicio do ser humano, essa ideia muitas vezes fanática de exercer poder sobre outras pessoas parece ser tentadora e ao mesmo tempo em que é sedutora é perigosa. Pois nos mantém presos a uma corrente de pressões ao qual é necessário a que venhamos conseguir achar um ponto de neutralidade afim de que possamos reassumir o controle sobre nossas ações, sobre nossas vidas e assim sem perder o desejo de sim se tornar melhor tanto profissionalmente quanto em outras áreas das nossas vidas e realmente ter “vida” para poder desfrutar dessas conquistas.

Grupo Adm-Id: Ana Carolina, Matheus Oliveira e Stefany

Brasil um país de todos?



Brasil um país de todos, este é o slogan do governo petista que é reforçado pela sua atual líder a presidenta Dilma Roussef, mas será que esta frase condiz com real situação do nosso país, até que ponto o país é de todos? O brasileiro possui uma renda para sanar suas necessidades básicas de sobrevivência?


Para aprofundarmos no assunto podemos observar pela nova política tributária do nosso país, com a liberação de crédito descontrolada que houve nos ultimos anos de governo gerando uma falsa sensação de melhora da qualidade de vida do brasileiro, chegou a hora de ajustar as contas, e os impostos, velho conhecido do povo brasileiro, principalmente da classe de baixa renda que é a maior contribuinte do governo, estão sendo reajustados e outros voltando a ativa, como a CIDE e a CPMF entre vários outros voltam a acompanhar o brasileiro na sua luta pela sobrevivência.

Então vamos a seguinte questão estamos falando de impostos e que a classe de baixa renda é a maior contribuinte, mas não são os ricos que declaram a maior parte no imposto de renda? Sim, são os ricos que pagam a maior parte no imposto de renda, mas a maior tributação no Brasil gira em cima dos produtos comercializados, cerca de 47% dos impostos estão imbutidos em tudo que está na pratileira dos mercados, contra os 21% do imposto de renda, podemos perceber que quem paga a maior conta são os pobres, logo se o salário mínimo hoje é 4 vezes abaixo do recomendado para sanar necessidades básicas, o pobre paga mais impostos sim, pois não sobra renda para investimentos e reservas, o seu salário é engolido pelos altos tributos.
Abordando simplismente pela renda já conseguimos enxergar como a desigualdade no Brasil é exponecial, ela não diminui, apenas cresce com o passar do tempo, pois entramos em uma questão não apenas de tributos e liberações de credito desenfreadas, mas sim em questões éticas de representações politicas, os escândalos da Petrobras, onde não apenas executivos mas grande parte da massa gerencial da organização desviaram milhares de reais do dinheiro público para interesses pessoais, onde estão os valores morais destas pessoas que estão a representar o povo do país de todos no poder, a ética foi deixada de lado, o auto interesse está a frente de quem tem o poder de tomar as decisões pelo país.

A ética é a base para quem um país consiga desenvolver e possibilitar a sua população uma menor desigualdade social, porém não é o que temos visto no histórico dos nossos governantes, o auto interesse domina e toma conta dos representantes, então não podemos considerar o Brasil um país de todos e sim um país de poucos.


Grupo : Ana Clara, Angélica, Anilto, Diego, Gabriel, Samara, Virgillio



A organizações brasileiras e a metáfora das organizações como sistemas políticos

Nos estudos da Administração podemos perceber que muitas são as formas que podemos enxergar as organizações, através de metáforas que exemplificam e nos demonstram características do ambiente organizacional e quais as relações dessas metáforas com o comportamento dos indivíduos.
Uma das metáforas mais estudadas é a das Organizações enquanto sistemas políticos. Essa metáfora nos permite entender como fatores políticos se aplicam ao meio organizacional e como esses fatores são utlizados como instrumento de gestão por parte de quem administra as empresas.
Temos, portanto, diversas teorias políticas que são aplicadas às organizações. Uma das mais comumente aplicadas é a de Maquiavel, que defendia que os fins justificam os meios, e no ambiente organizacional isso é claramente percebido nas organizações brasileiras. Na maioria das vezes a organização se utiliza de meios em que se beneficia em detrimento de outros que poderiam ser mais democráticos.
Além disso, essas teorias trazem também diversas estratégias que as organizações podem seguir com o intuito de se tornarem competitivas e lucrativas, sendo que alguns livros podem servir de base nesse sentido. Daí surgem diversas táticas e mecanismos que a organização utiliza no seu cotidiano. Essas táticas abrangem uma melhor utilização do tempo, estratégias de concorrência, entre outros.
Aqui o importante a se observar nessa metáfora é que ela busca mostrar como é importante fazer com que a organização se torne lucrativa e  utilizem-se da superioridade estratégica, o que nem sempre ocorre nas organizações do Brasil. Nas empresas brasileiras temos gestores que não se preocupam com essa superioridade. Aqui no Brasil a preocupação consiste apenas em metas e lucratividade e para isso na maioria das vezes as organizações no Brasil buscam realizar suas atividades de forma que não tenham gastos e que consigam ser realizadas da maneira mais fácil possível, mesmo que isso custe o posicionamento como empresas de excelência.
Temos nas empresas nacionais uma falta de inovação que se deve à precariedade de investimentos em tecnologia e pesquisa. As organizações brasileiras preferem esperar as inovações e soluções serem projetadas e elaboradas em outros países do que serem as pioneiras nesses processos, ou seja, trabalham para reverter situações de problema em vez de evitá-las. 

Cabe aqui então refletir que enquanto as empresas brasileiras continuarem se propondo a trabalhar apenas com metas e dentro de sua zona de conforto, teremos um cenário de falta de avanço tecnológico e econômico, enquanto as empresas de outros países que se preocupam em investir no seu desenvolvimento se tornarão grandes potências.


Grupo Adm-Id: Ana Carolina, Matheus Oliveira e Stefany

Família Patriarcal



A família patriarcal é tipo de metáfora psíquica que é muito comum nas organizações de todo mundo, que são tipos de organização que tende ter como o homem o papel principal do líder dentro da organização, que tem como características analíticas e racionais, função na qual precisa ter comportamentos caracterizados no perfil dos homens com ser agressivo e direto, enquanto a mulher tem um papel de apoio dentro da organização.
Essa outra característica é a influencia do sexo masculino dentro organização vem da hierarquia da família patriarcal, que vem de geração em geração.Os valores da família patriarcal são hierarquizados como foi citado anteriormente é passado de geração em geração, assim trazendo características da família para a vida da organização que são passadas para o tipo de gestão, para os funcionários, para a estrutura da organização. Mas esse tipo de gestão patriarcal pode ter características que podem levar a organização a não ter uma evolução dentro e fora do ambiente da organização, pode ter uma acomodação no geral dos gestores.
 
Muitos consideram que a família patriarcal é machista, principalmente pelas mulheres que consideram que homem e as mulheres podem ter a mesma qualidade na eficiência que o homem quando se trata de ter que administrar uma organização, pois não acham justo que a hierarquia tenha que ser passado do pai para o filho, e sim que possa ser passado de pai para a filha ou da mãe para filha. Mas ninguém percebe que os fatores externos e a cultura já impregnam      da na sociedade tem a característica machista.

Pode se resumir que a família patriarcal organizacional tem uma semelhança como à evolução de uma família mesmo, de uma criança até a vida adulta. Pois na maioria dos casos de famílias patriarcais tem essa característica de evolução desde inicio quando vai começando a trabalhar com o pai sem saber nada como uma bebe, ai com o tempo vai criando uma experiência como uma criança vai criando uma autoridade, ai quando chega à fase da adolescência começa a ter uma maior responsabilidade, isso acontece na vida organizacional também você começa a ter responsabilidades que podem causar um maior impacto na vida da organização, quando você chega na vida adulta  como na vida e na organização você terá que tomar decisões que afetam diretamente no funcionamento da vida da organização, decisões que podem custar uma empresa a ir do sucesso ou ir diretamente para a falência.


Grupo: Daniela Ferreira, Gilberto Junior, Rafael Henrique, Rodrigo Ruas, Williane Souza.

As organizações vistas como culturas


       
Na busca por entender melhor o funcionamento das organizações, foram utilizadas algumas metáforas como, por exemplo: Organizações como máquinas, organizações como cérebros, organizações como prisões psíquicas e organização como organismo. Porém hoje iremos destacar a metáfora da Organização como culturas. Essa metáfora baseia-se na construção da organização a partir de ideias, crenças, costumes e valores compartilhados entre os membros dessa organização.
Nessa metáfora as organizações são vistas como mini – sociedades, já que cada organização, independente do seu tamanho ou ramo de atuação possui suas crenças, valores, costumes e culturas diferentes. E as pessoas desde que nascem estão no meio dessas diversas organizações. A cultura organizacional tem o objetivo de integrar as pessoas apesar das suas diversidades, e distinguir uma organização de outra. Uma empresa pode ter uma cultura organizacional forte ou fraca. Uma cultura forte seria uma cultura clara por todos e aceita pela maioria, quando uma empresa possui esse tipo de cultura, ela tem uma menor rotatividade e os gestores conseguem exercer seus papeis sobre os funcionários. Já uma empresa com uma cultura fraca, seria uma empresa que não demonstra de forma clara sua missão, valores e objetivos, e isso pode fazer com que essa empresa não se mantenha no mercado. Algumas organizações também possuem o que chamamos de “cultura fragmentada”, ou seja, dentro dela existem subgrupos com culturas diferentes. Dentre as diversas funções que a cultura pode exercer dentro da organização, ela também define tempo, espaço e limites. Como exemplo dessa diversidade de culturas temos o Japão e os Estado Unidos. No Japão, eles levam o trabalho muito mais à sério devido ao fato de que um depende do outro. Se uma pessoa não faz o seu trabalho bem, isso não prejudica somente ela, mas também prejudica todo o grupo. Já nos Estados Unidos, os trabalhadores são muito competitivos, todos querem estar em primeiro lugar e quem tem um mau comportamento é penalizado.
Em todas as organizações possuem aspectos visíveis e invisíveis; formais abertos e informais cobertos; maneira pela qual dizemos que realizamos as coisas e maneiras pela qual realmente realizamos as coisas. É como um iceberg, a parte visível do iceberg seriam os aspectos explícitos das organizações ou aspectos formais abertos, que seriam, por exemplo, os métodos e procedimentos de trabalho, descrições de cargos, a estrutura organizacional, objetivos e estratégias organizacionais, entre outros. Já a parte não visível do iceberg seriam os aspectos implícitos, ou informais cobertos como, por exemplo, as influências de poder, relações afetivas, valores e expectativas, grupos informais e etc. Ainda comparando com um iceberg, a parte visível que no caso é a parte que traduz como a organização é vista pelas pessoas, seriam apenas 10% e a parte não visível que seriam os aspectos psicológicos, emocionais e afetivos, seriam os outros 90%, ou seja, os aspectos implícitos é que são a base que sustenta os aspectos explícitos, portanto essas duas partes do iceberg organizacional estão diretamente relacionada, e deve- se analisar a totalidade do iceberg para se ter um resultado positivo e satisfatório tanto para a empresa quanto para o funcionário.

Grupo: Daniela Ferreira, Gilberto Junior, Rafael Henrique, Rodrigo Ruas, Williane Souza.