segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

As organizações vistas como culturas


       
Na busca por entender melhor o funcionamento das organizações, foram utilizadas algumas metáforas como, por exemplo: Organizações como máquinas, organizações como cérebros, organizações como prisões psíquicas e organização como organismo. Porém hoje iremos destacar a metáfora da Organização como culturas. Essa metáfora baseia-se na construção da organização a partir de ideias, crenças, costumes e valores compartilhados entre os membros dessa organização.
Nessa metáfora as organizações são vistas como mini – sociedades, já que cada organização, independente do seu tamanho ou ramo de atuação possui suas crenças, valores, costumes e culturas diferentes. E as pessoas desde que nascem estão no meio dessas diversas organizações. A cultura organizacional tem o objetivo de integrar as pessoas apesar das suas diversidades, e distinguir uma organização de outra. Uma empresa pode ter uma cultura organizacional forte ou fraca. Uma cultura forte seria uma cultura clara por todos e aceita pela maioria, quando uma empresa possui esse tipo de cultura, ela tem uma menor rotatividade e os gestores conseguem exercer seus papeis sobre os funcionários. Já uma empresa com uma cultura fraca, seria uma empresa que não demonstra de forma clara sua missão, valores e objetivos, e isso pode fazer com que essa empresa não se mantenha no mercado. Algumas organizações também possuem o que chamamos de “cultura fragmentada”, ou seja, dentro dela existem subgrupos com culturas diferentes. Dentre as diversas funções que a cultura pode exercer dentro da organização, ela também define tempo, espaço e limites. Como exemplo dessa diversidade de culturas temos o Japão e os Estado Unidos. No Japão, eles levam o trabalho muito mais à sério devido ao fato de que um depende do outro. Se uma pessoa não faz o seu trabalho bem, isso não prejudica somente ela, mas também prejudica todo o grupo. Já nos Estados Unidos, os trabalhadores são muito competitivos, todos querem estar em primeiro lugar e quem tem um mau comportamento é penalizado.
Em todas as organizações possuem aspectos visíveis e invisíveis; formais abertos e informais cobertos; maneira pela qual dizemos que realizamos as coisas e maneiras pela qual realmente realizamos as coisas. É como um iceberg, a parte visível do iceberg seriam os aspectos explícitos das organizações ou aspectos formais abertos, que seriam, por exemplo, os métodos e procedimentos de trabalho, descrições de cargos, a estrutura organizacional, objetivos e estratégias organizacionais, entre outros. Já a parte não visível do iceberg seriam os aspectos implícitos, ou informais cobertos como, por exemplo, as influências de poder, relações afetivas, valores e expectativas, grupos informais e etc. Ainda comparando com um iceberg, a parte visível que no caso é a parte que traduz como a organização é vista pelas pessoas, seriam apenas 10% e a parte não visível que seriam os aspectos psicológicos, emocionais e afetivos, seriam os outros 90%, ou seja, os aspectos implícitos é que são a base que sustenta os aspectos explícitos, portanto essas duas partes do iceberg organizacional estão diretamente relacionada, e deve- se analisar a totalidade do iceberg para se ter um resultado positivo e satisfatório tanto para a empresa quanto para o funcionário.

Grupo: Daniela Ferreira, Gilberto Junior, Rafael Henrique, Rodrigo Ruas, Williane Souza.

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