Na busca por entender
melhor o funcionamento das organizações, foram utilizadas algumas metáforas
como, por exemplo: Organizações como máquinas, organizações como cérebros,
organizações como prisões psíquicas e organização como organismo. Porém hoje
iremos destacar a metáfora da Organização como culturas. Essa metáfora
baseia-se na construção da organização a partir de ideias, crenças, costumes e
valores compartilhados entre os membros dessa organização.
Nessa metáfora as
organizações são vistas como mini – sociedades, já que cada organização,
independente do seu tamanho ou ramo de atuação possui suas crenças, valores,
costumes e culturas diferentes. E as pessoas desde que nascem estão no meio dessas
diversas organizações. A cultura organizacional tem o objetivo de integrar as
pessoas apesar das suas diversidades, e distinguir uma organização de outra.
Uma empresa pode ter uma cultura organizacional forte ou fraca. Uma cultura
forte seria uma cultura clara por todos e aceita pela maioria, quando uma
empresa possui esse tipo de cultura, ela tem uma menor rotatividade e os
gestores conseguem exercer seus papeis sobre os funcionários. Já uma empresa
com uma cultura fraca, seria uma empresa que não demonstra de forma clara sua
missão, valores e objetivos, e isso pode fazer com que essa empresa não se
mantenha no mercado. Algumas organizações também possuem o que chamamos de “cultura
fragmentada”, ou seja, dentro dela existem subgrupos com culturas diferentes. Dentre
as diversas funções que a cultura pode exercer dentro da organização, ela
também define tempo, espaço e limites. Como exemplo dessa diversidade de
culturas temos o Japão e os Estado Unidos. No Japão, eles levam o trabalho
muito mais à sério devido ao fato de que um depende do outro. Se uma pessoa não
faz o seu trabalho bem, isso não prejudica somente ela, mas também prejudica
todo o grupo. Já nos Estados Unidos, os trabalhadores são muito competitivos,
todos querem estar em primeiro lugar e quem tem um mau comportamento é
penalizado.
Em todas as
organizações possuem aspectos visíveis e invisíveis; formais abertos e
informais cobertos; maneira pela qual dizemos que realizamos as coisas e
maneiras pela qual realmente realizamos as coisas. É como um iceberg, a parte
visível do iceberg seriam os aspectos explícitos das organizações ou aspectos
formais abertos, que seriam, por exemplo, os métodos e procedimentos de
trabalho, descrições de cargos, a estrutura organizacional, objetivos e
estratégias organizacionais, entre outros. Já a parte não visível do iceberg
seriam os aspectos implícitos, ou informais cobertos como, por exemplo, as
influências de poder, relações afetivas, valores e expectativas, grupos
informais e etc. Ainda comparando com um iceberg, a parte visível que no caso é
a parte que traduz como a organização é vista pelas pessoas, seriam apenas 10%
e a parte não visível que seriam os aspectos psicológicos, emocionais e
afetivos, seriam os outros 90%, ou seja, os aspectos implícitos é que são a
base que sustenta os aspectos explícitos, portanto essas duas partes do iceberg
organizacional estão diretamente relacionada, e deve- se analisar a totalidade
do iceberg para se ter um resultado positivo e satisfatório tanto para a
empresa quanto para o funcionário.
Grupo: Daniela Ferreira, Gilberto Junior, Rafael Henrique, Rodrigo Ruas, Williane Souza.
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