Há quem diga que existem receitas para o sucesso, livros e fórmulas que parecem ser mágicas, mas será que funcionam na realidade?
As organizações são sistemas complexos, não existe uma forma prescritiva universal definida como sendo a correta ou uma “the Best way” (melhor maneira). As empresas estão inseridas em todo um contexto, aquilo que provavelmente seja um método que possui êxito em um lugar, pode não ter o mesmo resultado em outro. Para isto, todos os fatores ambientais devem ser analisados, de forma a considerar o todo no qual a organização está inserida, principalmente levando em consideração que vivemos em uma era globalizada, tecnológica, cheia de mudanças e transformações.
No começo da década de 60, foi dado início a uma série de estudos dentro de empresas, e algumas destas pesquisas foram realizadas por Joan Woodward, onde este concluiu que cada organização necessita de uma abordagem diferente de acordo com seu modo e que um certo segmento pode ter várias formas organizacionais para serem adotados. Burns e Stalker afirmavam ainda que não existe uma forma correta para lidar com o ambiente e argumentaram também que a capacidade de interpretação das condições nas quais a empresa está inserida está intimamente ligada com o sucesso de sua adaptação, tornando possível assim a adoção de ações que possam ser significativas. A partir dos dois estudos foi possível concluir que para a eficácia da organização é necessário estudar e analisar toda sua estrutura interna e também o ambiente externo.
Este é o enfoque da teoria contingencial, em que as organizações podem ser classificadas em suas várias formas, e a ideia de que é necessário flexibilidade para lidar com o ambiente e tais mudanças. Vale ressaltar também outros dois pontos levantados: o de que é necessário vários tipos de organizações para se relacionarem com vários tipos de ambientes e que as empresas que agem diante de um ambiente incerto, cheio de transformações, precisam de maior diferenciação interna, sendo assim, podemos compreender que tudo aquilo que se manifesta no ambiente influencia a parte interna da organização. Outra colocação é a de que é necessário variar os estilos organizacionais para atender a cada subambiente, mesmo em empresas de setores similares, ou filiais, o ambiente sofre variação, sendo assim o nível de organicidade pode variar de uma subunidade organizacional para outra.
Alguns estudos, como por exemplo os de Simon, focalizaram em como as organizações lidam com a complexidade e incertezas que o ambiente apresenta. A estabilidade ou a falta dela pode dizer muita coisa a respeito do ambiente interno das organizações. Não existem fórmulas mágicas, mas possuímos várias formas de interpretá-las de maneira a identificar vários pontos relevantes para se chegar à um êxito.
Grupo: Bruna Kerolayne, Daniel Pinheiro, Débora Medeiros, Igor Silva, Ingrid Souza, Marcel Camargos.
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