A palavra racismo tem um grande impacto dentro da
sociedade nos dias atuais e nas organização não é diferente. O racismo é
caracterizado por julgar antecipadamente uma pessoa devido à sua cor, opção
sexual, crença e até mesmo sua cultura. É triste saber que uma prática como
essa, ainda acontece na maior parte das empresas do Brasil. Em nosso dia-a-dia vemos
notícias sobre discriminação de negros, mulheres, gays e deficientes nos
jornais ou na TV, com bastante freqüencia. Seja qual for este tipo de
discriminação devemos lutar para acabar com ela, o mais rápido possível.
Depois do pós-modernismo se tornou uma
característica das organizações criar sua própria cultura e tentar moldar seus
colaboradores. Na teoria esse comportamento é bastante explanado na metáfora da
organização como forma de dominação. Funcionários têm de se adequar a cultura
da organização: mas como fazer isso se todos somos diferentes, se todos
pensamos diferente? O Conflito,
decorrente das várias interpretações da cultura organizacional, se torna
inevitável e; depois de muitos conflitos, só permanece na organização quem se
adequa.
Esta parte da teoria serve para nos mostrar o que
vem acontecendo nas empresas, pessoas altamente qualificadas não são
selecionadas para um cargo por ser diferente, por terem hábitos e crenças
diferentes. Nosso país, mesmo com uma presidente mulher, ainda consegue ser
bastante machista e quase não vemos mulheres ocupando cargos de alta hierarquia
dentro das organizações.
No Brasil, essa questão é ainda mais séria uma vez
que vemos que nossas organizações estão, geralmente, embasadas em uma cultura
de familias tradicionais fortes, patriarcalismo e uma cultura bastante paltada
no tradicionalismo que descende da igreja católica. Por causa desse
tradicionalismo, as pessoas e, consequentemente as organizações que elas
participam, costumam ser bastante avessas à mudanças: as novas dinamicas das
famílias, formas de se vestir, tatuagens e até mesmo cortes de cabelo e barba.
Quando uma
empresa contrata um funcionário que não possui uma cultura semelhante a da
empresa, ele é obrigado a esconder sua verdadeira face, suas verdadeiras
atitudes. Funcionários ‘diferentes’ estão sempre mais aptos a sofrer diferentes
tipos de abusos dentro da organização pois ocorre uma pressão contra eles. Isso
se torna muito visivel em grandes organizações intelectuais, como o google,
onde funcionários homossexuais, para se proteger e buscar seus direitos,
criaram um grupo informal e se nomearam “gayglers” uma acronimo à “googlers”, o
nome que a comunidade deu aos funcionários da empresa.
Grupo: Bruna Kerolayne, Daniel Pinheiro, Débora Medeiros, Igor Silva, Ingrid Souza, Marcel Camargos.
Um dos textos mais interessantes postados, o debate sobre as minorias é importantíssimo, ainda mais em um país onde as minorias tornam-se maiores excluídas. Nós como futuros administradores devemos entender o contexto cultural que vivemos e atuar sobre ele, buscando reduzir os abismos sociais dentro das organizações. O Brasil enquanto aspirante ao desenvolvimento mundial deve agir como tal e o início de tudo é no combate ao preconceito a maioria excluída.
ResponderExcluirSempre importante e válido mencionar as minorias, que na maioria das vezes são esquecidas também na literatura e nos trabalhos de administração. Inserir os indivíduos que fazem parte da minoria nas organização é um bom método de afirmação social além de ser também uma forma de contribuir para empresa inserindo diferentes linhas de pensamento e comportamento. Parabéns ao grupo por tratar desse tema.
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