segunda-feira, 24 de novembro de 2014

As organizações e as minorias





A palavra racismo tem um grande impacto dentro da sociedade nos dias atuais e nas organização não é diferente. O racismo é caracterizado por julgar antecipadamente uma pessoa devido à sua cor, opção sexual, crença e até mesmo sua cultura. É triste saber que uma prática como essa, ainda acontece na maior parte das empresas do Brasil. Em nosso dia-a-dia vemos notícias sobre discriminação de negros, mulheres, gays e deficientes nos jornais ou na TV, com bastante freqüencia. Seja qual for este tipo de discriminação devemos lutar para acabar com ela, o mais rápido possível.

Depois do pós-modernismo se tornou uma característica das organizações criar sua própria cultura e tentar moldar seus colaboradores. Na teoria esse comportamento é bastante explanado na metáfora da organização como forma de dominação. Funcionários têm de se adequar a cultura da organização: mas como fazer isso se todos somos diferentes, se todos pensamos diferente?  O Conflito, decorrente das várias interpretações da cultura organizacional, se torna inevitável e; depois de muitos conflitos, só permanece na organização quem se adequa.

Esta parte da teoria serve para nos mostrar o que vem acontecendo nas empresas, pessoas altamente qualificadas não são selecionadas para um cargo por ser diferente, por terem hábitos e crenças diferentes. Nosso país, mesmo com uma presidente mulher, ainda consegue ser bastante machista e quase não vemos mulheres ocupando cargos de alta hierarquia dentro das organizações.

No Brasil, essa questão é ainda mais séria uma vez que vemos que nossas organizações estão, geralmente, embasadas em uma cultura de familias tradicionais fortes, patriarcalismo e uma cultura bastante paltada no tradicionalismo que descende da igreja católica. Por causa desse tradicionalismo, as pessoas e, consequentemente as organizações que elas participam, costumam ser bastante avessas à mudanças: as novas dinamicas das famílias, formas de se vestir, tatuagens e até mesmo cortes de cabelo e barba.

 Quando uma empresa contrata um funcionário que não possui uma cultura semelhante a da empresa, ele é obrigado a esconder sua verdadeira face, suas verdadeiras atitudes. Funcionários ‘diferentes’ estão sempre mais aptos a sofrer diferentes tipos de abusos dentro da organização pois ocorre uma pressão contra eles. Isso se torna muito visivel em grandes organizações intelectuais, como o google, onde funcionários homossexuais, para se proteger e buscar seus direitos, criaram um grupo informal e se nomearam “gayglers” uma acronimo à “googlers”, o nome que a comunidade deu aos funcionários da empresa.

O objetivo deste texto é conscientizar a nós, futuros administradores, de que o preconceito e a exclusão social não deveria existir, e que deve ficar no passado. Devemos lutar pelo direito de todas as pessoas e respeitar o próximo para que assim consigamos organizações mais justas, organizações mais humanas e, consequentemente, toda uma sociedade melhor. 

Grupo: Bruna Kerolayne, Daniel Pinheiro, Débora Medeiros, Igor Silva, Ingrid Souza, Marcel Camargos.

2 comentários:

  1. Um dos textos mais interessantes postados, o debate sobre as minorias é importantíssimo, ainda mais em um país onde as minorias tornam-se maiores excluídas. Nós como futuros administradores devemos entender o contexto cultural que vivemos e atuar sobre ele, buscando reduzir os abismos sociais dentro das organizações. O Brasil enquanto aspirante ao desenvolvimento mundial deve agir como tal e o início de tudo é no combate ao preconceito a maioria excluída.

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  2. Sempre importante e válido mencionar as minorias, que na maioria das vezes são esquecidas também na literatura e nos trabalhos de administração. Inserir os indivíduos que fazem parte da minoria nas organização é um bom método de afirmação social além de ser também uma forma de contribuir para empresa inserindo diferentes linhas de pensamento e comportamento. Parabéns ao grupo por tratar desse tema.

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