É comum nos dias atuais
se ter funcionários insatisfeitos com a empresa em que trabalha. Por outro lado
podem-se observar também as empresas em um processo de descontentamento em
ralação à sua mão-de-obra. O ambiente organizacional acaba se tornando um campo
de guerra, que trás de um lado, funcionários contrariados com o serviço, a
carga horária que por vezes pode se achar abusiva, o salário baixo, a
autoridade da gerência, etc.; e de outro lado às organizações controladoras,
impondo regras e criando um ambiente de pressão extrema para que essas regras
venham se cumprir dentro das empresas.
O processo
administrativo de algumas organizações tende a possuir uma forma de gerência
bastante autoritária quando se diz respeito no trato com os seus subordinados.
E apesar de algumas vezes não ser tão claro em algumas empresas essas disputas,
elas são mais comuns do que se pode imaginar.
Para se compreender melhor alguns tipos de
autoridades que podem existir dentro das organizações, pode-se tomar por base
um estudo feito por Weber que irá definir três tipos de autoridade; A
Autoridade Tradicional que se baseia nos costumes e tradições de uma
determinada cultura, a Autoridade Carismática que se baseia em características
pessoais de um indivíduo e por fim a Autoridade Racional-legal que se refere à
autoridade baseada nas regras e normas estabelecidas por um regulamento
reconhecido e aceito por todos os membros de cada comunidade. O ordenamento
jurídico estabelece competências, direitos e deveres atribuídos a cada função e
a autoridade se impõe pela obediência a esses princípios. O exercício da função
e da autoridade é assim limitado pela regra. Pode- se compreender a partir
desse estudo que a autoridade característica da sociedade moderna é então o
modelo de autoridade racional-legal, onde o individuo subordinado não deve sua
lealdade à apenas um chefe ou a um grupo de gerência, mas sim as regras e
normas emanadas pelas autoridades competentes enquanto estiver no cargo.
Então, se a maior parte
das empresas atua com o tipo de autoridade Racional-legal, e que para cada
cargo existem normas e regras para serem cumpridas, é importante frisar que as
regras são determinadas por autoridades competentes e que essas deverão ser
cumpridas enquanto se ocupar o cargo, se o funcionário deixar de exercer
determinada função, também estará suspenso de suas obrigações em relação à
função hora antes exercida, qual seria o ponto de conflito em questão para as
desavenças entre funcionários e empresa?
A questão seria a
insatisfação dos funcionários com as regras e normas. Pois essas muitas vezes
fazem com que os direitos do empregado remunerado sejam negados, incapacita-o
de tomar suas próprias decisões, e o direito de igualdade se torna esquecido. O
que se espera do subordinado é que mantenha
sua boca fechada, faça aquilo lhe foi dito e se submeta as regras excessivas de
seu superior. Além disso, o Brasil é um país democrata, onde seus cidadãos são
considerados iguais perante a sociedade, todos têm os mesmos direitos e também
os mesmos deverem para serem cumpridos. No entanto a ideia é que por oito horas
diárias eles se esqueçam dessa democracia e continue trabalhando num regime que
podemos dizer ser autocrata. Por fim os funcionários que não conseguem conviver
com tal autoridade e a pressão desse controle de poder sobre si, esse tem a
liberdade de tentar encontrar outro emprego, um que possa ser menos difícil
aceitar ser controlado pelo que podemos chamar de politica organizacional e
começar novamente uma carreira profissional. Um novo cargo, novas regras.
Grupo Adm-Id: Ana Carolina, Natália, Matheus Oliveira e
Stefany.
Acredito que quem vive a insatisfação no trabalho vai se identificar muito com o texto, muito bom mesmo.
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