O dilema entre empreendedores já tem sido o mesmo a séculos: que estratégia aqueles que querem empreender devem tomar para chegar ao seu objetivo? Como a própria história nos revela, essas decisões já vem sido tomadas a tempos, como exemplo quando Vasco da Gama e Cristóvão Colombo pretendiam chegar ao Oriente no fim dos anos 1400. Colombo escolheu a caravela que era a embarcação mais rápida da época, não chegou as Índias, mas sim na América. Já Vasco da Gama com sua caravana mais preparada para longas viagens rodou o mundo e chegou às Índias, podemos tirar disto que foram métodos, ferramentas e caminhos diferentes, mas ambos souberam usar o que tinham de melhor para alcançar o sucesso.
No Brasil a estimativa é que existam mais de 10 mil startups, porém estão mapeadas apenas 2,8 mil. Investidores costumam dizer que as startups brasileiras estão no vale da morte, nove entre dez morrem antes de se tornarem empresas adultas, para que o esforço não seja em vão é necessário criar um produto que faça a diferença para os consumidores. Sem inovação não conseguimos estabelecer uma competitividade global, devemos pensar em um mundo globalizado onde empresas tem que estarem aptas a disputar em todos os campos. Mas sabemos das dificuldades existentes em nosso país que limitam toda essa inovação, que são: as atuais politicas governamentais(por exemplo, burocracia e sistema tributário ), falta de apoio financeiro e falta de capacitação dos próprios empreendedores, etc.
Os Investimentos físicos que geralmente são os primeiros que as startups recebem são bem escassos em nosso país, não ultrapassando os US$ 325 milhões, 75 vezes menos que startups no Vale do Silício recebem, algo em torno de US$ 25 bilhões por ano. Também a dados que 87% das startups no Vale do Silício contam com financiamento externo, como de investidores, fundos e incubadoras, já no Brasil essa estimativa é de que seja apenas 25%. Está cada vez mais difícil o investimento de estrangeiros em nossas startups, reflexo da desaceleração da nossa economia e recuperação de outras. Porém, recentes iniciativas tem impulsionado o apoio financeiro no Brasil, um programa do Ministério da Ciência de bolsas de até R$200 mil para startups selecionadas, além de outras parceiras.
No entanto, temos um grande exemplo de startup brasileira, que é a Buscapé. Em 1999, um grupo de garotos de São Paulo criou uma startup que chegou a valer US$ 400 milhões em apenas dez anos. Tiveram uma ideia de um site de pesquisa e comparação de produtos, considerada um absurdo no inicio. Mesmo com todas as dificuldades o site deu certo e atraiu um grupo sul-africano, que comprou a maior parte de ações da empresa. O sucesso foi tamanho que em 2013 o Buscapé era o maior site de comparação da América Latina, após um ano se tornou o maior do mundo. Com todo o sucesso da empresa, agora fazem um concurso para encontrar boas ideias, onde os donos das melhores são convidados a trabalhar dentro da empresa e recebem investimentos. Outra grande oportunidade que estará vindo para o Brasil, especificamente na cidade de São Paulo em 2015 é o Google Campus, que é um local de trabalho coletivo para empresas iniciantes. Será o terceiro do Google no mundo, existente já em Israel (Tel Aviv), Inglaterra (Londres). Portanto pensemos, o sucesso por aqui não é fácil, mas a recompensa pelo esforço pode ser grande.
Google Campus
Grupo: Breno Geron, Clério Santana, Gustavo Forapani, Heitor de Aguiar Cogo, Leonardo Silvério e Wagner Rodrigues
Muito boa a reflexão proposta! Realmente esse é um problema citado várias vezes em sala de aula, um dos motivos seria a falta de preparo.
ResponderExcluirO texto faz aqueles que imaginam ser fácil abrir e manter um negócio pensarem em uma estabilidade de talvez trabalhar em um organização pública, pois em um país com uma cultura um pouco acomodada faz com que seja mais dificíl ainda inovar.
ResponderExcluirComentário: Diego