segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Metáforas: uma das formas de descrever as organizações

Este blog tem o objetivo de publicar conteúdo que seja útil tanto para executivos como para administradores. Essas pessoas devem ser capazes de entender e interpretar os ambientes que organizam ou administram. Tal capacidade é adquirida através da experiência e do gosto por essa prática. Além disso, essa habilidade se aperfeiçoa à medida que esses atores se tornam flexíveis para mudanças instantâneas em pontos de vista e, ainda, conseguem imaginar uma infinidade de cenários para as situações.

De acordo com Careth Morgan no livro Imagens da Organização, as empresas podem ser interpretadas a partir de diferentes metáforas. Assim, essas organizações podem ser vistas como máquinas, organismos vivos, cérebros, culturas, sistemas políticos, prisões psíquicas, fluxos e transformações. Ainda, elas podem ser vistas como instrumentos de dominação. Algumas dessas metáforas se relacionam a formas corriqueiras de pensar. Outras permitem interpretações e descobrimentos novos.

A metáfora das máquinas associa as organizações a máquinas. Assim, elas são planejadas e administradas como peças que se interligam. A metáfora dos organismos vivos associa diferentes organizações a diferentes organismos, daí ser possível observar entre umas e outras organizações diferenças de desempenho e de capacidade de atender diferentes públicos. A metáfora dos cérebros tenta entender as organizações como cérebros, dotando-as de habilidades de processamento de informações, aprendizagem e inteligência. A metáfora das culturas enxerga as organizações como um aglomerado de pensamentos, aquilo que é importante para o grupo específico, regras, procedimentos diários e crenças.
Quanto à metáfora dos sistemas políticos, ela se vincula às ambições e controvérsias que fazem parte das atividades organizacionais.A metáfora das prisões psíquicas entende que as pessoas se prendem em ciladas de pensamentos, ideias e crenças dessas organizações. A metáfora dos fluxos e transformações relacionam ao entendimento das mudanças que moldam a vida social. Finalmente, a última metáfora entende que as organizações são exploradoras dos empregados e do mundo econômico.

Embora tenha sido citada uma variedade de metáforas, e considerando que elas são a chave para o entendimento de inúmeros acontecimentos dentro das organizações, a possibilidade do surgimento de novas metáforas não pode ser desconsiderada. Isso contribui também para a aceitação de que o ambiente organizacional é muito mais complexo do que se imagina. Entretanto, mesmo o número exato de metáforas possíveis não sendo definido, é importante entender que as metáforas estudadas podem estar ligadas ao momento histórico da humanidade e serem aplicadas tanto a organizações com os conceitos mais modernos de empreendedorismo quanto a organizações da primeira Revolução Industrial.

Grupo: Bruna Kerolayne, Daniel Pinheiro, Débora Medeiros, Igor Silva, Ingrid Souza, Marcel Camargos.


Um comentário:

  1. Depois dos estudos de todas as metáforas acima mencionadas, fica claro a relevância de cada uma delas para a melhor compreensão e interpretação do ambiente organizacional. É de grande serventia tanto para estudantes da administração, como também [e principalmente] os gestores, ter conhecimento sobre tais metáforas, pois através do estudo destas, abre-se um leque para entendimento do que vem a ser as organizações e sua complexidade.

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