O conhecimento nada mais é do que um saber sobre determinado assunto, uma informação adquirida, ou seja, é um conjunto de conhecimentos, ideias, noções e experiências obtidas ao longo de nossas vidas.
Diante de tais afirmações, nos deparamos com o seguinte questionamento: Para quê serve o conhecimento e os estudos dos profissionais da administração? Atualmente, observa-se que o número de pessoas que optam por se graduar em Administração tem crescido. De acordo com o censo educacional realizado no ano de 2013, tal graduação aparece em primeiro lugar em um ranking das dez graduações com maior número de matrículas.
Mesmo diante de tais mensurações, infelizmente, o conhecimento não é igual para todos. Apesar da ocorrência do fenômeno da globalização e do avanço tecnológico, grande parcela da população ainda possui o acesso limitado às informações e isso reflete diretamente nas oportunidades que esta terá ao longo de sua vida.
Dentro das organizações, o conhecimento é uma ferramenta de grande valor. Quem tem conhecimento possui uma infinidade de riquezas. Os gestores utilizam esse instrumento estrategicamente para garantir sua posição de superioridade e manter o controle das classes minoritárias, que se encontra em uma situação de desigualdade quando falamos do acesso às informações e ao conhecimento.
Ainda se tem a imagem instrumental das organizações, onde há predominância dos modelos mecanicistas e a clara hierarquia. Nesse tipo de organização, as pessoas são reconhecidas mediante a sua eficiência na realização das tarefas que lhe são delegadas. Estas, não questionam os processos, mas apenas os seguem. Os gestores, que no caso são os detentores do poder, usam do controle para manipular e fazer com que a minoria se submeta aos seus comandos.
Qual o limite para o controle exercido pelos gestores dentro de uma empresa? De fato, é uma pergunta difícil de responder! As organizações possuem grande influência sobre a vida das pessoas. Manter o controle do processo produtivo não basta... É necessário também comandar as crenças e os sentimentos dos indivíduos. Estes passam a ser pressionados, porque na verdade, não possuem sequer liberdade para expressarem opiniões.
Nesse contexto, fica clara a relação entre superior-subordinado, onde os gestores usam da autoridade e do poder para alcançar seus próprios objetivos frente à organização. Para tal realização, o conhecimento é uma ferramenta que o promove como destaque, pois sem o conhecimento este seria mais um nas estimativas, ou seja, apenas um cidadão qualquer.
Existem casos em que os gestores usam seus subordinados como um meio para desenvolver inovações. Assim, eles executam uma idéia que não partiu de sua própria capacidade criativa e ficam com o prestígio. Fica evidente que o pouco conhecimento que a classe minoritária possui se torna conteúdo manipulatório para os administradores alcançarem o sucesso!
Com isso, propõe-se a questão: Porque um reles cidadão da classe baixa ou média, ou até mesmo um trabalhador de fábrica se dará ao trabalho de investir tempo em estudos e pesquisas para empreender, uma vez que todo esforço será em “vão”, visto que este não tem acesso às oportunidades, às informações e muito menos às condições financeiras para desenvolver suas idéias?
E para reflexão, convido cada um a refletir sobre a seguinte proposição: Cada pessoa é responsável pelo conhecimento que produz e pelo seu futuro profissional. Se tão somente houver esforço, este valerá para a própria pessoa e para os que estiverem ao seu redor. Sem esforço, a pessoa não fará a diferença, seja no Brasil ou em qualquer outro país. Quem quer, com luta e garra faz a diferença. Ao contrário, esta será apenas um instrumento de exploração nas mãos dos detentores de poder no mundo capitalista.
Grupo: Bruna Kerolayne, Daniel Pinheiro, Débora Medeiros, Igor Silva, Ingrid Souza, Marcel Camargos.
De fato, o conhecimento é uma ferramenta de grande valor na mãos daqueles que detém o poder. É através disso que surgem as explorações e as ideologias. O conhecimento não é igual para todos e aqueles que possuem o acesso limitado ás informações são os mais explorados pelo mundo capitalista. E a própria realidade da sociedade, muitas vezes, não permite que esse contexto seja mudado. Enquanto isso, os detentores do conhecimento se sobressaem rumo aos seus objetivos pessoais.
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