sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Ansiedade no ambiente organizacional

Quando abordamos acerca das prisões psíquicas, percebemos uma enorme quantidade de fatores que influenciam o nosso dia a dia dentro das organizações, de forma a nos reprimirmos, nos apegarmos a algumas coisas e não querendo deixar que as mudanças ocorram como tem que acontecer. Deste modo, uma das metáforas que mais nos chama a atenção é metáfora da ansiedade.

Esta metáfora trata da forma como as pessoas se sentem ansiosas todos os dias, ou seja, as formas como elas se sentem pressionadas a estarem sempre em primeiro lugar, a não perder o lugar que ocupam dentro das organizações e a cobrança que fazem sobre elas mesmas para que outras não passem por cima do que representam.


É importante ressaltar que essa pressão que as próprias pessoas colocam sobre si mesmas, influência de forma negativa suas rotinas, ao invés de se dedicarem as suas atividades de forma saudável e produtiva estarão buscando uma realização ou uma imagem que querem apresentar que não condiz com a realidade vivenciada. A pressão pela perfeição e pelo alcance desse perfil estimado pode destruir uma pessoa por completo, tanto pessoalmente, pois ela pode acabar deixando sua família, rotina e interesses de lado em prol de conseguir a imagem da “perfeição” o que é algo claro para todos como inexistente, como profissionalmente, pois esse extremo interesse em se manter na posição desejada pode fazer com que a pessoa acabe deixando de lado suas obrigações e não fazendo com que a pessoa seja capaz de inovar dentro da organização e inserir nela novas práticas positivas.

A busca pela realização e reconhecimento dentro de uma organização deve partir das pessoas de modo a agregar a elas mais força de vontade e realização naquilo que se faz e jamais deve ser usado como modo de se manter em uma posição que a deixe insatisfeito e que não a faça feliz somente pelo status que a mesma trás. É preciso ter paixão pelo que se faz, e interesse de inovar todos os dias, para que a cada dia seja mais satisfatório o ato de exercer aquela função, assim é possível se tornar necessário e por consequência essa necessidade pode fazer com que a pessoa se torne extremamente solicitada por todos para contribuição em outros projetos ou processos da empresa.



O que vale realmente é a satisfação pessoal, porque ela sim fará com que as pessoas executem um trabalho de qualidade, tudo aquilo que é feito com prazer acaba tendo uma qualidade muito maior do que aquilo que é feito por mero interesse em posicionamento organizacional. Vale lembrar também que a qualidade de vida daqueles que vivem sem pressão será muito maior do que aqueles que sempre estão pressionados a serem os melhores, estes poderão nunca alcançar o sucesso, devido à ansiedade diante da incerteza.


Grupo: Bruna Kerolayne, Daniel Pinheiro, Débora Medeiros, Igor Silva, Ingrid Souza. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário