O Japão possui resultados invejáveis referentes à sua
forma de administrar. Tem como base várias dificuldades que o fez se adaptar à
sua realidade, tais como a limitação de recursos naturais e a superpopulação do
país.
Sem possuir recursos naturais, o Japão tem como principal
fonte de renda a exportação de produtos manufaturados. A princípio o trabalho
era somente manual, posteriormente passou a ser feito por máquinas, o que
possibilitou a produção de grande quantidade em menor tempo. Quando referimos à
política japonesa, obrigatoriamente devemos citar seu grande crescimento econômico
após a 2ª Guerra Mundial, onde o país foi reconstruído economicamente com a
assistência dos Estados Unidos. Esse período de “reconstrução” teve como características
a busca do estreitamento das relações entre empresas, fornecedores,
fabricantes, distribuidores em grupos chamados keiretsu (termo japonês onde as empresas se unem para atingir um
fim comum baseadas em um certo interesse econômico). Grandes empresas possuíam
sindicatos nomeados como shuntō.
Esses sindicatos tinham como base a comparação dos baixos e altos salários no
mercado, negociações salariais dos sindicatos dos empregados e empregadores.
Por fim foi adequada a garantia de emprego vitalício nas grandes empresas e
fábricas que possuíam sindicatos competentes.
O governo dos Estados Unidos teve papel crucial para a
recuperação da economia do país na pós-guerra, porém toda essa colaboração
tinha um propósito: fazer com que não surgisse o militarismo no Japão e muito
menos o antiamericanismo. Os Estados Unidos dando este apoio ganhou em troca a
união das duas potências. Mesmo possuindo uma política própria, os japoneses
possuíam características da administração ocidental para se tornar uma economia
globalizada e adepta às políticas de outros países.
O perfil japonês é bastante cultural e cheio de
misticismos. Como comparação citaremos a moral dos samurais. O perfil do
samurai é composto pela fidelidade, colaboração com os seus demais, maestria,
sabedoria e serenidade. A base do empreendedorismo japonês, mesmo advindo dos
pequenos agricultores às maiores multinacionais, se assemelha ao que é passado
desde criança tanto pela família ou mesmo pela cultura social do país.
Quando pensamos na cultura japonesa, nos vem logo a ideia
de uma sociedade coletivista , um lugar onde as hierarquias são muito rígidas ,e
onde a originalidade pode ser vista como
um comportamento condenável. Isso se
deve pela sua localização histórica, isolados em seu arquipélago, o coletivo,
ou seja, a união era vista como uma arma de defesa a presença de pessoas
estrangeiras e a comportamentos diferentes dos estabelecidos que pudesse provocar
mudanças na forma de organização da
sociedade e na cultura do país. Essa presença de espírito coletivo também era
de grande valia contra as catástrofes naturais que o país sempre esteve exposto.
O coletivismo teve
importante influência no crescimento da economia e na consolidação do país como
uma grande potência. Porém essa forma de organização homogênea começa a ser questionadas
pelos jovens japoneses, que em comparação a gerações anteriores, estão se despertando
para o individualismo, são jovens que prezam pela sua privacidade e liberdade
de criação. Daqui algum tempo será essa nova geração com seus desejos
individuais que estarão chegando ao comando do país.
As mudanças que poderão
surgir com essa chegada de novas formas de pensar, tendendo ao a ideia do individualismo,
ou seja, maior liberdade de criatividade e inovações poderão ser consideradas
errôneas e dificilmente aceitas de forma natural pelos conservadores. Mas a combinação
entre o coletivismo e individualismo sendo bem articulada, e planejada poderá
ser sim um fundamental artifício para o pais conseguir se manter como a forte
potência que é, frente a globalização ,
que cada vez mais exige novas transformações e inovações, devido as integrações de forma fácil e rápida nos campo sociais, políticos e econômicos no
mundo.
equipe Insights Cotidianos (Amanda Rezende Rodrigues, Cláudio Juneo R. Silva, Daiane Alice Pereira Araujo, Paula Crystina de Souza, Pricila Maria Tavares).
Muitos exaltam a economia japonesa e sua recuperação após tamanhas atrocidades que viveram, mas poucos se lembram o quanto são uma nação unida e disciplinada, algo exemplar que resulta nisto.
ResponderExcluir(Diego)
Alunos: Ana Clara, Angélica, Anilto, Virgilio, Gabriel, Diego e Samara