terça-feira, 21 de outubro de 2014

Cultura e poder nas empresas familiares

 Para falar de empresas familiares é necessário primeiramente, entender o seu conceito.  Segundo Donnelley (1976), essas empresas são aquelas onde há uma identificação muito forte de família, há no mínimo duas gerações, e essa ligação influencia diretamente, seja nos objetivos da empresa quanto nos objetivos da família. Se levarmos em consideração essa teoria, veremos que o poder é herdado a partir das gerações e que sua cultura organizacional, depende muito também, do que é encarado como cultura pela família pertencente à empresa.
Geralmente, as crenças e costumes destas empresas costumam ser bastante arraigados, e na maioria das vezes são receosos em relação a mudanças.  Os filhos já são moldados para que ajam da mesma forma que os pais no momento de assumirem o poder e têm naquele momento, o mesmo jeito de comandá-la, dando continuidade aos ensinamentos adquiridos. Porém na prática, não funciona assim...
Apesar de se sentir mais seguro contratando parentes para integrar o quadro de funcionários da empresa, por já conhecerem seus gostos e maneiras de agir, essas contratações podem trazer muitos conflitos internos. Por mais que sejam “treinados” desde crianças, o ambiente em si e principalmente a idade, faz com que os herdeiros cheguem cheios de ideias novas, a fim de alterar um pouco a cultura dessas organizações, porém os “cedentes do poder” acreditam que se na época deles dava certo assim, então tem que continuar da mesma forma. Começa aí o primeiro conflito... Aos poucos esses mesmos parentes, podem acabar misturando um pouco o excesso de intimidade, não sabendo separar a relação familiar, da empresarial, levando-os a acreditarem que podem ter algumas regalias, como: chegar atrasado, abusarem do poder que lhe é dado, passando um mau exemplo para os outros funcionários. A empresa tem que saber lidar com esses conflitos, estabelecendo regras para esses funcionários, para que eles entendam que são funcionários como outro qualquer, independente do vínculo familiar e que devem dar exemplo de comportamento.
O que foi dito ao longo do texto, pode ser comprovado através de pesquisas que afirmam que as empresas que não consegue manter a relação profissional entre os seus familiares pertencentes à empresa, geralmente não duram nem até a segunda geração. Claro que não pode ser citado somente o lado ruim de ter uma empresa familiar, até porque temos um exemplo claro em nosso país, de uma empresa de sucesso: Magazine Luiza.  Eles deixam claro para todos que o segredo de conseguir expandir os negócios, é saber administrar o egode cada familiar, evitando que o mesmo ganhe muita proporção dentro da organização e que o profissionalismo seja mantido sempre acima de qualquer relação extra empresarial.
Ter uma empresa familiar realmente não é nada fácil.  Porém, assim como todas as relações existentes, é necessário que ambas as partes entendam a necessidade de seguir regras para uma boa convivência no âmbito empresarial, fazendo com que o profissionalismo sempre esteja acima das relações pessoais, e que os objetivos da organização sejam preservados, sabendo separar o lado familiar do empresarial.






Grupo: Daniela Ferreira, Gilberto Alves, Williane Souza

2 comentários:

  1. Difícil é quando a família acaba perdendo a união por brigas nas empresas que constroem, outras felizmente sabem levar muito bem a situação!! O grupo está de parabéns.

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  2. Acredito que ter uma família inserida na organização não é o problema, o grande problema é a falta de profissionalismo e ética que vivemos na atualidade, e o quanto uma família dentro de uma organização deixa de pratica a meritocracia em troca de sentimentalismo.
    (Diego)
    Alunos: Ana Clara, Angélica, Anilto, Virgilio, Gabriel, Diego e Samara

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