A discriminação quanto a LGBT’s (Lésbicas, Gays, Bissexuais e
Transexuais) nas organizações acarreta a perda de oportunidade de contratação
de funcionários capacitados e que só têm a somar no desenvolvimento da empresa.
Mesmo que seja velado, o preconceito tange a contratação de um novo funcionário
sendo um fator importante na recusa desse público no mercado de trabalho. O
preconceito desde a infância afeta a educação e a capacitação profissional
dessas pessoas. Contudo, mesmo possuindo formação e estrutura para a inserção
no mercado, elas sofrem rejeição no ato da contratação por empresas
conservadoras. Sem incentivo e apoio busca outras formas de sustento, por exemplo
a prostituição. Saber quais são as características que impedem essas pessoas de
se inserirem no mercado de trabalho é o estopim para a busca da extinção desse
tipo de preconceito.
As organizações precisam criar um ambiente
livre de preconceito para que a produtividade máxima seja atingida e a cultura
da empresa seja forte e desprendida de tabus. Há empresas que criaram
benefícios específicos aos funcionários que assumissem união estável com uma
pessoa do mesmo sexo, tais como assistência médica e período de cinco dias para
comemoração da união estável. Desse modo, políticas de inclusão têm o intuito
de motivar tanto os funcionários em sua qualidade de vida quanto as empresas adquirirem
a oportunidade de ter uma visão mais ampla e flexível, se encaixando no contexto
social onde o público LGBT possui presença muito forte. O espaço aberto para
esse público tem como intenção motivar a boa convivência em todos os locais,
tanto familiar quanto social. Investir nesta ideia nas organizações tem o
sentido de ser mais um instrumento de impulsão à busca de tolerância e
respeito, maneira esta que faça deles cidadãos, como de fato são, e tenham
direitos iguais perante toda sociedade, independente de padrões sociais.
A cultura das organizações é composta por
várias crenças, costumes e ideais diferentes. A inserção de gays, lésbicas,
bissexuais e transexuais pode fazer com que o convívio com o outro enriqueça
essa cultura deixando as relações mais amplas e que seja tratada como uma forma
de aprendizado.
Intelectualmente não há nenhuma diferença
entre um homossexual e um heterossexual, portanto a execução de determinada
tarefa numa empresa independente do gênero declarado pelo funcionário, mas sim
da sua capacitação profissional e do perfil de cada um. O fato de um número
expressivo de gays proverem seu sustento através da prostituição,
diferentemente do senso comum, não advém da falta de oportunidades, mas da
falta de capacitação. Existem aqueles que prestam este tipo de serviço por
opção, porém a grande maioria tem uma linha do tempo bastante perturbadora
bombardeada desde os primeiros anos escolares e o preconceito se mostra um
limitador para este público que não suporta a pressão de constantes piadinhas,
ser apontado e rotulado com xingamentos infames e acaba por se perder na
obscuridade da vida noturna, não contando nem mesmo com o apoio familiar.
Talvez um ponto crucial na vida dos LGBT’s
seja a estrutura familiar ou melhor a falta dela. A grande maioria não tem
apoio das pessoas mais próximas. Esperar tal base das organizações é uma utopia
e um dilema já que grande parte vê com maus olhos esse comportamento
sexual. Oficialmente ninguém irá admitir
o convencionalismo, mas ele está lá norteando a empresa. Cabe a todos nós,
independente ser homem, mulher, gay, lésbica ou qualquer outro tipo de
denominação para o gosto sexual, mudar esse paradigma e nos definirmos como
“ser humano”. Somos seres humanos e pronto. Qualquer discussão torna-se burra
diante do fato que cada um sabe o que é melhor pra si e questões pessoais não
devem interferir nas profissionais.
equipe Insights Cotidianos (Amanda Rezende Rodrigues, Cláudio Juneo R. Silva, Daiane Alice Pereira Araujo, Paula Crystina de Souza, Pricila Maria Tavares).
Realmente, a empresa pode perder bons funcionários se tiver este tipo de preconceito! A organização deve saber enfrentar não só os erros e incertezas, mas também saber lidar com as culturas diferentes! Parabéns ao grupo pelo tema!
ResponderExcluirMesmo com pessoas da mesma orientação sexual percebemos inúmeras diferenças de crenças, comportamentos e etc. Então a adaptação as diferenças deve ocorrer de modo geral, sem separar nenhum fator de distinção. Muito interessante a reflexão proposta no texto, parabéns!!
ResponderExcluirMuito boa reflexão sobre a diversidade cultural nas organizações. Vivemos em um mundo extremamente heterogêneo e de culturas diversas. As organizações nem tão pouco nós podemos tapar os olhos para essa realidade. É preciso ter consciência das diferenças sexuais, respeitar e não deixar que isso se torne uma barreira para o desenvolvimento cultural.
ResponderExcluirProblema muito sério, que acontece em todos ambientes e o pior: de forma velada! Quem sai perdendo com isso, acaba sendo as empresas, que deixam de contratar profissionais capacitados. Muito oportuna a reflexão.
ResponderExcluirSer um homossexual em nossa sociedade altamente patriarcal, católica e tradicional é bastante complicado. Além de sofrerem preconceito e discriminação, desfrutam de muito menos oportunidades e devem buscar ser muito melhor que seus pares para receberem os mesmos objetivos. Parabéns pela escolha do tema e, como já dizia mc xúxú, "um beijo pras travesti".
ResponderExcluirMuito Bom o texto!
ResponderExcluirDentro de uma organização existe uma diversidade cultural, e de a empresa tiver esses tipos de preconceito pode acabar perdendo funcionários bons e não se manter no mercado.
Na minha opinião, acho completamente ridículo empresas hoje em dia que possam ter este tipo de preconceito. Não é devido a uma opção sexual que essa pessoa não possa ter um mesmo empenho ou até melhor que um heterossexual.
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