Como se dá uma cultura organizacional de uma empresa familiar
A cultura organizacional de organizações
familiares tem como centro de cultura a figura do seu fundador, que vincula
seus próprios valores e seus comportamentos e os da família para a organização.
Assim desta forma no início da organização que são construídas as bases de
formação e do desenvolvimento da cultura da organização.
As organizações familiares são um grupo de muita
relevância no mundo inteiro, e tem formas variadas mas todas têm uma
característica em comum, todas vêm oriundas de história familiares, aonde esses
familiares estão à frente da empresa assim cultivando uma maior expectativa
sobre a sobrevivência da empresa
Desse modo a cultura dessas organizações acaba
sendo totalmente influenciada pela cultura da família que a administra. Assim
muitas das vezes os familiares dos donos não cumprem horários, metas, entre
outras coisas. Isso acaba servindo de exemplo para os demais funcionários ou
desmotivando os colaboradores que efetivamente trabalham e que não são
reconhecidos. Além disso esse colaborador não tem para quem recorrer quando tem
problemas dentro da empresa.
Assim o processo sucessório acarreta, entretanto,
o surgimento de novas lideranças que por vezes apresentam padrões simbólicos,
crenças e valores distintos daqueles que até então vigoravam na organização
desde a sua fundação, o que pode acarretar mudanças no estilo de condução dos
negócios, na estrutura da empresa e em sua cultura. Essas mudanças decorrentes
do processo sucessório em empresas familiares provavelmente implicam transformações
em sua cultura.
Com o crescimento e expansão da empresa torna-se
extremamente difícil a transferência gerencia ou espírito empreendedor que são
próprios do fundador para seus sucessores, o que tem levado muitas empresas
familiares a optarem pela profissionalização como forma de garantir sua
continuidade.
A profissionalização implica a substituição de
administradores familiares por gerentes contratados e assalariados que costumam
levar a empresa a adotar práticas administrativas mais racionais e menos personalizadas.
Podendo fazer a empresa familiar se profissionalizar, quando sua administração
passa para as mãos de executivos profissionais, em geral recrutados no mercado,
muito embora este executivo possa ser, também, alguém da própria família, que
tenha recebido formação adequada para assumir o comando gerencial da empresa há
uma mudança completa na cultura da organização pois todo aquele espírito
familiar é deixado de lado para a organização poder ter um crescimento, assim
mostrando que a cultura dentro de uma empresa familiar pode ser destruída por
uma mudança por quem está no comando da empresa.
As principais características das empresas
familiares:
Pontos fortes
Comando único e centralizado, permitindo reações
rápidas em situações de emergência;
Estrutura administrativa e operacional
"enxuta";
Disponibilidade de recursos financeiros e
administrativos para autofinanciamento obtido de poupança compulsória feita
pela família;
Importantes relações comunitárias e comerciais
decorrentes de um nome respeitado;
Organização interna leal e dedicada;
Forte valorização da confiança mútua,
independentemente de vínculo familiares. A formação de laços entre empregados
antigos e os proprietários exerce papel importante no desempenho da empresa;
Grupo interessado e unido em torno do fundador;
Sensibilidade em relação ao bem-estar dos
empregados e da comunidade onde atua;
Continuidade e integridade de diretrizes
administrativas e de focos de atenção da empresa.
Pontos fracos
Dificuldades na separação entre o
que é intuitivo/emocional e racional, tendendo mais para o primeiro;
A postura de autoritarismo e
austeridade do fundador, na forma de vestir ou na administração dos gastos, se
alterna com atitudes de paternalismo, que acabam sendo usadas como forma de
manipulação;
Exigência de dedicação exclusiva
dos familiares, priorizando os interesses da empresa;
Laços afetivos extremamente
fortes, influenciando os comportamentos, relacionamentos e decisões da empresa;
Valorização da antiguidade como
um atributo que supera a exigência de eficácia ou competência;
Expectativa de alta fidelidade
dos empregados. Isto pode gerar um comportamento de submissão, sufocando a
criatividade;
Falta de comando central capaz de
gerar uma reação rápida para enfrentar os desafios do mercado;
Grupo: Daniela Ferreira, Gilberto Alves, Williane Souza, Rafael Henrique e Rodrigo Ruas
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